14 provas definitivas de que ninguém deveria tentar fazer bolos da Peppa Pig

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Caso você viva em algum outro mundo, esta é a Peppa Pig. A personagem de traços divertidos estrela um desenho que é um sucesso entre as crianças.

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A Peppa é um hit e seus traços parecem fáceis de reproduzir. E é aí que mora o problema, pois…

A Peppa é um hit e seus traços parecem fáceis de reproduzir. E é aí que mora o problema, pois...
Reprodução / Via extra.globo.com

1. Todo mundo acha que pode fazer um bolo da Peppa.

Todo mundo acha que pode fazer um bolo da Peppa.

2. E isso não é verdade, como você mesmo pode ver:

E isso não é verdade, como você mesmo pode ver:
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3. Esse nariz é UMA CILADA.

Esse nariz é UMA CILADA.

4. Mas deixar a Peppa sem ele também não dá.

Mas deixar a Peppa sem ele também não dá.

5. Sempre fica aquela impressão desagradável de que a proporção tá QUASE certa.

Sempre fica aquela impressão desagradável de que a proporção tá QUASE certa.
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6. E que os olhos estão QUASE no lugar correto.

E que os olhos estão QUASE no lugar correto.
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7. Às vezes dá a impressão de que nada está no lugar certo, mesmo.

Às vezes dá a impressão de que nada está no lugar certo, mesmo.

8. Nada.

Nada.

9. Esta é a Peppa depois da engorda.

Esta é a Peppa depois da engorda.

10. Esta esqueceu de depilar o buço, parece.

Esta esqueceu de depilar o buço, parece.

11. Peppa estilo livre.

Peppa estilo livre.
Reprodução / Via huggies.com.au

12. Dá sempre a sensação de que tem algo torto.

Dá sempre a sensação de que tem algo torto.

13. Ou de que a Peppa pisou onde não devia.

Ou de que a Peppa pisou onde não devia.
Reprodução / Via blogger.com

14. Isso quando a Peppa não acaba parecendo uma coisa totalmente obscena.

Isso quando a Peppa não acaba parecendo uma coisa totalmente obscena.

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio de 2014 foi "Publicidade infantil em questão no Brasil". A aluna Larissa Freisleben, de 18 anos, usou a personagem Peppa Pig como exemplo em sua dissertação que recebeu a nota máxima.
De acordo com a Folha de S. Paulo, a vestibulanda de Farroupilha (RS) pretende cursar Direito. Ao jornal, ela contou que o hábito de leitura foi determinante para atingir a nota 1.000. A estudante reforçou ter gostado do tema escolhido para oexame, mais do que o de 2013 – lei seca. "Consegui ter argumentos para essa proposta", afirmou.
A redação de Larissa fala sobre as crianças que têm seu comportamento afetado pela animação. Em seguida, levanta a questão de que o programa infantil também aumentou o lucro de diversas marcas que utilizam os personagens em suas vendas. "Peppa é apenas mais um exemplo do poder que a publicidade exerce sobre as crianças", afirma a aluna no texto.
Outras questões levantadas são relacionadas a produtos alimentícios e censura. De acordo com a aluna, a solução é a regulamentação para evitar publicidade de apelo abusivo e, no caso de publicidade de comidas e bebidas, criar propagandas enaltecendo alimentos e hábitos saudáveis.
Ao fim da redação, Larissa assegura que a melhor forma de driblar golpes publicitários e produtos de má qualidade é a participação ativa da família no dia a dia das crianças. “Portanto, em se tratando de propaganda infantil, assim como em tantos outros casos, a educação vinda de casa é a melhor solução”, finaliza.
Apenas 250 estudantes em todo o país conseguiram atingir a nota máxima na prova de redação do Enem neste ano. Uma delas é Lairssa Freisleben, 18 anos, que mora na cidade de Farroupilha, no Rio Grande do Sul. A jovem tirou mil na redação citando a porquinha do desenho animado britânico "Peppa Pig", que virou febre no Brasil em 2014.

Segundo a Larissa, em entrevista à Folha de S. Paulo, ela conciliou a preparação para o exame com a conclusão do ensino médio, cursinhos pré-vestibular e até aulas de balé. Além disso, fazia leitura de livros "mais bobinhos" até os clássicos da literatura.

Larissa conta que gostou muito do tema "Publicidade infantil em questão no Brasil" e explica que citou o desenho animado pela influência que ele tinha em seus primos, que acabavam tentando imitar e querer os brinquedos da famosa porquinha. "Gostei mais do que o tema anterior. Consegui ter argumentos para essa proposta", disse à Folha.

No Brasil, o desenho é exibido no canal fechado Discovery Kids. Leia abaixo a redação de Lairssa Freisleben, publicada pela Folha de S.Paulo.
Publicidade Infantil: perigoso artifício
Uma criança imitando os sons emitidos por porcos já foi atitude considerada como falta de educação. No entanto, após a popularização do programa infantil "Peppa Pig", essa passou a ser uma cena comum no Brasil. O desenho animado sobre uma família de porcos falantes não apenas mudou o comportamento dos pequenos como também aumentou o lucro de uma série de marcas que se utilizaram do encantamento infantil para impulsionar a venda de produtos relacionados ao tema. Peppa é apenas mais um exemplo do poder que a publicidade exerce sobre as crianças.
Os nazistas já conheciam os efeitos de uma boa publicidade: são inúmeros os casos de pais delatados pelos próprios filhos –o que mostra a facilidade com que as crianças são influenciadas. Essa vulnerabilidade é maior até os sete anos de idade, quando a personalidade ainda não está formada. Muitas redes de lanchonetes, por exemplo, valem-se disso para persuadir seus jovens clientes: seus produtos vêm acompanhados por brindes e brinquedos. Assim, muitas vezes a criança acaba se alimentando de maneira inadequada na ânsia de ganhar um brinquedo.
A publicidade interfere no julgamento das crianças. No entanto, censurar todas as propagandas não é a solução. É preciso, sim, que haja uma regulamentação para evitar a apelação abusiva –tarefa destinada aos órgãos responsáveis. No caso da alimentação, a questão é especialmente grave, uma vez que pesquisas mostram que os hábitos alimentares mantidos até os dez anos de idade são cruciais para definir o estilo de vida que o indivíduo terá quando adulto. Uma boa solução, nesse caso, seria criar propagandas enaltecendo o consumo de frutas, verduras e legumes. Os próprios programas infantis poderiam contribuir nesse sentido, apresentando personagens com hábitos saudáveis. Assim, os pequenos iriam tentar imitar os bons comportamentos.
Contudo, nenhum controle publicitário ou bom exemplo sob a forma de um desenho animado é suficiente sem a participação ativa da família. É essencial ensinar as crianças a diferenciar bons produtos de meros golpes publicitários. Portanto, em se tratando de propaganda infantil, assim como em tantos outros casos, a educação vinda de casa é a melhor solução.

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